Que tempos de odio vivemos
Todos vestem pesados casacos de cinismo Tecidos entre fios de magoa Como armaduras, Nos tornamos impenetraveis em nossas certezas, Somos castelos, muralhas, fortalezas Corroidas a cada sentimento reprimido, Pendemos a cada ventania Entre os alicerces de nossas ilusoes Estamos fixados ao lodo, Tragando lentamente a sobrevida que passa Entre semaforos, agendas e dias, A vida corre E quando por fim despimos nos de nosso cinismo, Nao ha espectador Apenas cadeiras vazias e ecos dos dias Lembranças e "e ses", Que transformam do espetaculo um drama, regado a lagrimas de pierrots |
terça-feira, 25 de julho de 2017
Espetáculo
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