Dentro de mim fluem todas as águas do mundo; águas doces,
salgadas, turbulentas, calmas...
São estas águas que lutam dentro das fibras que me
sustentam, que fazem ruir náufragos de sentimentos e sensações, que afogam os
marinheiros desavisados que tentam inutilmente navegar em meu ser.
São estas águas que, em maremotos, varrem a vastidão da
minha essência incompreendida e que transformam meus olhos em foz
E por possuir tantos mares (in)contidos na imensidão eu me perco
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